Condenação é não consumar o que se deseja de todo coração, porque de toda mente, já estamos loucos. A cada dia mais expostos a nossos temores, a cada dia mais nús em nossa própria pele. Não há privacidade, não há nem tanto a ser íntimo por
compartilhar um prazer. Diante de todos os nossos sentimentos contrários, ainda assim revelados a todos.
Liberdade é condenar as proibições, desinibir o que é mais puro: o desejo de gozar a vida. Temos mais facetas do que parece, temos mais perfis do que enxergam os olhos. Com tantas identidades, não há um porquê nos obrigando a viver limitados. Há quem diga que pareceremos indecisos ou falsos. Há quem diga que pareceremos invejáveis.
No fim, sua consciência vai buscar aquilo que você fez, apenas. O que não fez, será por falta dela.
Há o dia de ser Queiroz, e há o dia de ser Feijó.
Leandro Eugênio Costa Santos
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